4 lições do pole dance para a vida

As pessoas começam a praticar pole por diferentes motivos. Mas te juro que se juntar todas elas numa roda e nos colocarem para conversar sem receios, alguns pontos em comum começam a se formar. Nos dê alguns minutos para perceber que nossas lutas não são tão diferentes assim e que algumas lições a gente carrega para a vida.

Resiliência

Palavra clichê e super da moda, mas boa parte das pessoas que começam esse estilo de dança pensam que nunca vão conseguir chegar em determinado lugar. No início, para algumas, subir na barra leva algumas semanas. Inversão então, parece coisa de outro mundo. Podemos falar horas sobre a inversão perfeita que simplesmente não sai.

Mas o que levamos disso é que, um dia, a gente consegue subir na barra sim. Um dia a gente consegue inverter. Um dia a gente percebe que aquela dor na coxa não é mais tão forte e, na verdade, é bastante suportável. A gente começa a se surpreender com as nossas conquistas.

E percebemos que, talvez, pole seja possível sim. E, se algo que antes parecia impossível na verdade eu já fiz… Bem, qual o limite?

Resiliência aqui não é exatamente voltar ao que era antes, mas avançar e abraçar novos desafios. Abraçar e se adaptar às mudanças. Só que, dessa vez, tendo a certeza de que é possível.

Autoestima

Já falamos anteriormente sobre a autoestima como benefício para quem pratica pole dance. Uma das nossas alunas começou na atividade porque academia não era uma opção – achava chato – e outra queria voltar a se reconectar com a dança.

Uma ex-bailarina (se é que dá pra ser ex-bailarinha, eu suponho que isso fica no sangue) e uma pessoa que não gostava de praticar exercícios encontraram no pole uma forma de terapia. Perceberam que a autoestima foi ficando mais forte, porque a verdade é que a gente nunca está sozinha na sala.

Tem a professora te motivando. Tem a pole friend dando apoio mesmo quando tudo vai errado. Tem o tom de desafio de novos giros, poses, moves que a gente já sabe que podem ser conquistados. Tem uma rede de apoio e suporte que faz toda a diferença.

Falando por mim, o pole auxiliou tanto a minha vida fora dele que fiquei muito mais confiante inclusive em reuniões de trabalho. Ora, se eu consigo fazer meu corpo não surtar quando estou de cabeça pra baixo – algo que consegui depois de muito tempo (muito mesmo) – então não é uma reunião importante que vai me tirar do sério.

Friendship Goals

Faz parte do ser humano querer interagir, fazer parte de um grupo, se sentir em casa com os amigos. Nem sempre isso é fácil de se ter – algo tão natural não pode ser forjado, ou vem ou não vem.

Sabe aquela pessoa que de cara percebe que você não tá tão bem? Aquela que sabe que você pode dar um pouco mais de você, mas que está faltando algo? Aquela que te pergunta no dia seguinte se você está melhor? Aquela com quem você mal começa a falar e já está rindo, chorando, compartilhando?

É esse o ambiente que você encontra no pole. E se tem algo incrível que a gente leva pra vida são as pessoas que fazem parte dele. Porque a verdade é que você vê o tempo passar, e a vida se transformar, mas as pessoas estão ali, de coração aberto, para você.

Vai ter quem te entenda mais ou menos. Quem entenda melhor ou pior as suas limitações. Como seu corpo reage aos exercícios. O que é o próximo passo para você. Mas sempre, sempre tem alguém torcendo, filmando sua coreografia improvisada (ou não) e pegando os melhores momentos para fazer você se sentir incrível.

O friendship goal que todas nós miramos e admiramos, @vanessawylde e @erica.pole

Auto-respeito

O tempo inteiro estamos falando sobre superação, conseguir fazer o que não imaginávamos. Isso acontece inclusive com a forma como nos vemos. No pole, precisamos entender que existe um processo, um tempo para conseguir atingir um objetivo qualquer nosso.

E isso exige paciência e respeito com a gente mesmo, com os nossos próprios corpos, com nossa própria cabeça. O auto-respeito tem ligação direta com a autoestima, mas vai um pouco além: a cobrança não vem mais tão forte, porque entendemos que é mesmo necessário dar um passo de cada vez para chegar ao objetivo final.

“O pole me fez entender e respeitar melhor o meu eu, e levar essa consciência pra vida.”

Vivi, @pdpolev

O pole dance pode ser dança, atividade física, esporte. Ele pode ser o que você quiser que seja, e nada disso muda o fato de que aprendemos coisas durante as aulas que ultrapassam os limites das paredes e de fato nos levam além.

Quer experimentar também?

Este artigo não poderia ter sido escrito sem a ajuda das nossas Cats. Obrigada.

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